Neste mundo em que vivemos fomos acostumados a não parar:
- Não parar de pensar e repensar;
- Não parar de fazer e desfazer;
- Não parar de ir e voltar;
- Não parar de falar e falar mais ainda.
- Não para, não para, não para…
Esse é o mantra frenético que nos acostumamos a viver.
Mas porque é assim?
Vamos entender:
- Quando nós paramos, só nos resta nós conosco;
- Quando é você quem para, só lhe resta você consigo;
- Quando sou eu quem paro, só me resta eu comigo.
E quando não existe mais nada entre eu e eu mesmo, então, o real problema do ócio começa a se revelar.
E qual é o problema?
Para alguns talvez seja somente o tédio. O chato e entediante tédio. Que saco!Para outros, de mente fraca, talvez seja a tal da “oficina do diabo”.
Para quem não sabe, “oficina do diabo” são aqueles pensamentos intrusivos que nos fazem querer fazer algo que não convêm.
E ao dar atenção a estes pensamentos, a única coisa que conseguimos é mudar nosso status de “ocioso” para “ansioso”. Não recomendo!
No entanto, para alguns, pior do que as “oficinas do diabo” é ter que dar ouvidos aos seus próprios pensamentos.
Pois, ao ouvir a voz de seu interior, poderá constatar algo insuportavelmente carente e vazio de significados existenciais.
E isso sim é que é um verdadeiro “inferno”.
Inferno que nem mesmo as “oficinas do diabo” são capazes de reproduzir.
Todavia, não precisa ser assim!
O que precisa é desenvolver a coragem para iniciar uma jornada constante em busca de autoconhecimento.
Nesta busca, momentos de puro ócio se tornaram preciosos para obter insight que nos levarão a compreender o motivo do tal vazio detectado.
De modo que assim teremos como julgar qual seria o conteúdo apropriado para preencher a essência de nosso verdadeiro Ser.
E que essência seria essa?
Ora, que outra essência seria senão:
"A imagem e semelhança do Criador"
Ou será que não?
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