quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Eu e Você X Eu ou Você

“Eu” e “Você” são dois personagens fictícios, mas também poderia ser Eu e Você ou poderia ser você sendo “Eu” e um outro alguém sendo “Você” ou ao contrario, outro alguém sendo “Eu” e você sendo “Você” mesmo. Seja como for o que escreverei aqui será sobre “Eu” e “Você”, então fica ligado...

O que acontecerá com “Eu” e “Você”?

Dificuldades entre “Eu e Você” sempre terão. Não aceitar isso é pura ilusão.
Divergências entre “Eu e Você” aparecerão. Não saber respeitar é certeza de desunião.
Problemas com “Eu ou Você” nos afetarão. Não querer encarar trará preocupação, depois insatisfação, depois confusão.

E ai?

Brigas? Claro que existem!
É briga entre gigantes...
É briga entre mutantes...
É briga entre pobres coitados...
É briga entre desesperados...
É briga do Meu ego x Seu ego.

É briga que se mostra ser contra o ego do outro, mas é contra o meu próprio ego que brigo.
É briga que antes de ser para fora já é dentro, dentro da alma, dentro do ser.
É briga em defesa do “Eu”. Do “Eu” que penso ser, e, “Você” não vê.
É briga contra o “Eu”. O “Eu” que não quero saber que sou, mas sei que sou.
É briga que deixa “Eu” e “Você” cansado, desanimado, sem esperança...

O que fazer então, desistir?

Desistir não é a solução!
Desistir é entregar os pontos sem nem ponto ter ganho.
Desistir é fazer o placar ficar “-5 x -1” ou “-2 x -3” ou “0 x 0”
Desistir faz com que até no empate “Eu” e “Você” perca.
Desistir nunca será opção!
Desistir sempre é falta de opção!

Então qual é a opção?

Existe uma opção?
Opção para não desistir?
Opção para insistir?
Existe sim!

O Amor é a opção!

O AMOR lança fora o medo!
Medo de se envolver, medo de ser quem é, medo de se aceitar ou não ser aceito...
O AMOR tudo sofre!
Sofre por querer o melhor, sofre por ajudar, sofre por abdicar...
O AMOR tudo suporta!
Suporta as dificuldades, suporta as divergências, suporta os problemas...
O AMOR tudo crê!
Crê que vai mudar, crê que vai melhorar, crê que tem jeito...
O AMOR nunca acaba!
Se acabar não é amor, é paixão, é gostar, é carência...
O AMOR tudo espera!
Espera o tempo certo para...
Espera o momento certo de...
Espera com paciência, e haja paciência...

Se isso for verdade, e é, então, o AMOR já venceu.
Como diria Zezé de Camargo e Luciano “É o Amooo...”

Mas convêm lembrar...

O AMOR não é invejoso!
Por isso, quem ama quer sempre o melhor do outro, mesmo que o outro fique melhor do que o “Eu”.
O AMOR não é leviano, nem é indecente!
Por isso, quem ama trata o outro com responsabilidade e respeito.
O AMOR não é orgulhoso!
Por isso, quem ama, se for preciso, dá o braço a torcer... Se for o caso, se humilha.
O AMOR não é interesseiro!
Por isso, quem ama não vê o outro como um meio de... Uma forma para... Alguém que... Quem ama não espera nada do outro.
O AMOR não se irrita!
Por isso quem ama não agride. Nem fisicamente, nem verbalmente, nem psicologicamente.
O AMOR não suspeita mal!
Por isso, quem ama confia...

E aí dá pra encarar?! O que vai ser então?
Opção 1: “Eu ou Você”.
Opção 2: “Eu e Você”.

Se for “Eu ou Você” é mais fácil de ser. Todavia:
Para “Eu” ou para “Você” não faz diferença.
Não cria cumplicidade;
Não existe amizade;
Não constrói unidade;
Não cresce...
Sendo assim, esqueça o que leu, de nada adiantou...

Se for “Eu e Você” é mais difícil de ser. Entretanto:
É mais gratificante viver assim;
É mais duradouro o relacionamento;
É mais verdadeiro e transparente;
É mais enriquecedor...
Além do que, não é preciso ser perfeito, mas apenas estar em aperfeiçoamento continuo. Parabéns pela escolha. Eu também escolhi esta opção...

E que Deus nos abençoe...
Pois Deus é AMOR!



Antogofe

Um comentário:

Anônimo disse...

bonita mensagem...

Embora esteja completamente errada na sua abordagem... Não é o amor humano que seja capaz de resolver nossas questões de relacionamento que são repletas de egoísmo...

A origem (bíblia) de onde vc tirou este texto explica bem o que é o verdadeiro amor...

Nós somente conseguimos deixar nossas mazelas, quando entendemos que somos parte de um "projeto maior".. É quando aceitamos a existência de Deus em nossos projetos pessoais. Daí, nos tiramos do "centro do universo" e entendemos que nosso próximo faz parte de um mesmo projeto denominado: "raça humana".