sábado, 13 de dezembro de 2008

É obvio, não é?

Quem tem fome, mata a fome comendo...
Quem tem sede, mata a sede bebendo...
Quem tem sono, mata o sono dormindo...

A morte trás de novo a vida...
Não é obvio?!

Quem se afasta de todos, quer ficar sozinho...
Quem fica sozinho, acaba ficando isolado...
Quem fica isolado, quando menos percebe se afastou de todos...

Solidão é para quem tem problemas ou quer evitá-los...
Não é obvio?!

Para ir a algum lugar, antes tem de sair de outro...
Para sair de outro lugar, antes tem que lá já estar...
Para estar em algum lugar, antes tem que até lá ir...

Locomoção no espaço tem que obedecer a leis físicas...
Não é obvio?!

Quando se procura algo, alguma coisa pode ser encontrada...
Quando se encontra alguma coisa, é possível que alguém tenha perdido...
Quando alguém perde alguma coisa, logo passa a procura algo...

Nesse caso, o primeiro lugar para se ir é os achados e perdidos...
Não é obvio?!

Para mim, óbvio, é tudo aquilo que de tão obvio, se torna óbvio demais para ser admitido como a primeira opção a ser considerada ao tentar se resolver um problema. Afinal, ser óbvio para muita gente é ser simplório, é ser trivial, é ser bobo, é ser besta, é ser menino véi... Mas, quem não gosta do óbvio, geralmente complica muito tudo que faz, ou se envolve e assim o faz para ter muitas opções possíveis e somente depois e por último e geralmente a contra gosto, é que considera o óbvio. Mas não sem sair com uma do tipo: “Como é que não pensei nisso antes?”. Dãaaa...

Antogofe

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