Na vida, passamos por diversos momentos... Momentos bons e momentos não tão bons. Mas, em todos eles, sempre temos a oportunidade de aprender algo. E em alguns deles, somos verdadeiramente colocados à prova!
Nestas provas, para ser aprovado, devemos saber que existem decisões a serem tomadas, escolhas a serem feitas, e posições a serem assumidas diante de situações e pessoas com opiniões diferentes e conflituosas sobre a mesma questão.
Estas questões a que me refiro podem ser:

B) Questões de Saúde;
C) Questões de Família;
D) Questões Culturais;
E) Questões Sociais;
F) Questões Politicas;
G) Questões Religiosas;
H) Questões Emocionais;
I) Questões Existenciais;
J) ...
Enfim, podem ser questões de qualquer natureza. Pois é da natureza das questões gerar polêmicas...
E a polêmica da questão existe porque em momentos assim, de posições contraditórias e opiniões divididas, a "crise" se instala.
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E ao se instalar torna-se muito difícil quando temos de tomar partido por uma das partes envolvidas e optar por opções que nem sempre representam o anseio de todos, e as vezes também não representam os nossos próprios anseios.
E difícil é, até mesmo quando uma das partes em questão possa estar mais próximo daquilo que podemos chamar de "Certo" ou "Errado".
No entanto, precisamos entender que a principio:
Não é CERTO dizer que algo é "Errado"...
Nem é ERRADO dizer que algo é "Certo"...
Certamente, "Certo" ou "Errado" é algo que só podemos afirmar categoricamente se for do ponto de vista das relatividades da vida. Afinal, tudo que é visto a partir de um ponto, demonstra apenas a ótica do ponto em que foi visto. E só, somente só, e nada mais!
Não sendo este o caso, então, fazer qualquer afirmação é absolutamente pura arrogância de quem afirma.
Sendo assim, relativamente falando, em situações conflituosas, o CERTO seria NÃO tomar partido por nenhuma das partes, pois, como a palavra já diz: o que é "Par tido", não é "INTEIRO". E tomar parte por uma das partes, pode deixar a outra parte inteiramente quebrada...
Contudo, existem situações em que é inevitável ter de tomar uma posição.

Se for esse o caso, então, que se escolha a melhor das opções. É claro!
Se NÃO existir uma melhor opção, mas apenas opções más, então, que se decida pela “menos pior”. É lógico!

Um “mal menor”, mesmo que seja ruim, não é pior do que poderia ser se MAIOR fosse. Não é verdade?
Verdade ou não, para quem decide entre más opções, seja MAIOR ou menor, o mal é sempre ruim. E isso é fato!
E mais:
Em meio à pressão de ter de decidir, fica difícil julgar o que seria um “mal menor". Esta dificuldade existe porque o veredicto de um julgamento emitido é influenciado fortemente pela forma como cada um coloca o seu "olhar" na mesma questão.
O "olhar" em questão de qual falo, não é de natureza oftalmológica, mas sua natureza estar ligada a aspectos como a moral e a ética, assim como os fatores de natureza emocionais, culturais e sociais de quem olha.
O "olhar", pode ser motivado por um caráter nobre e altruísta que procura com sua decisão proporcionar um bem maior para o maior número de pessoas, ou também, pode ser fruto de um caráter mesquinho e egoísta, que não estar disposto a abrir mão nem um pouquinho de um pequeno beneficio imediato em função de um Beneficio MAIOR e em longo prazo a ser considerado.
O "olhar", pode ser alicerçado com base em conhecimento profundo de causa, ou também, pode ser amparado em percepções superficiais de quem conhece o assunto apenas de ouvir falar.
O "olhar", pode ser afetado pelo desejo de querer ajudar uma das partes, ou também, pode ser ofuscado pela determinação de querer prejudicar a outra parte.

O "olhar" é quem determina o motivo para ser contra ou a favor em relação a uma posição ou outra.
De modo que, com tantos olhares a expor seu ponto de vista, fica difícil enxergar alguma luz no fim do túnel.
E tudo isso, faz com que aquilo que pode ser visto como um “mal menor" por uns, poderá ser visto por outros como um “MAL MAIOR".
Por isso, somente aquele que se vê obrigado a ter que decidir em momentos de conflito, sabe o drama que é tomar uma decisão em meio ao mar de más opções.
Então, acompanhe meu raciocínio:
É ruim ter que tomar partido em meio ao conflito de opiniões.
É pior ainda ter que escolher um "mal menor", sem a certeza de que a escolha feita realmente é a "menos pior".
Mas, pior do que pior é a crueldade da famosa "Escolha de Sofia", quando nem uma má opção existe, mas, somente opções cruéis.
Quando a questão se torna tão extrema como essa, é válida a frase dita por um típico adolescente: "Aff, ninguém merece!".
Todavia, se a questão tiver de ser encarada de forma adulta, então cabe à sugestão de "Mudar a Perspectiva do olhar" utilizado.
A mudança de perspectiva é como deixar de olhar de binóculo e passar a olhar de telescópios. Com certeza uma infinidade de novas possibilidades surgirá e com isso os horizontes de compreensão do problema em questão serão levados para um novo patamar.

A mudança de perspectiva nos leva a rever a forma como o "olhar" esta sendo aplicado ao problema em questão e se for o caso, abrir mão do "olhar" por completo.
A mudança de perspectiva permite enxergar que talvez uma má opção imediata seja a melhor das opções em longo prazo.
A mudança de perspectiva nos faz compreender que embora a “Resposta” seja o alvo da questão, muito mais importante do que a “Resposta” é a “Pergunta” que se faz, quando se faz.
Pois, “Respostas” existem para responder “Perguntas”. Não é?
E se NÃO existem “Perguntas”, ou são mal elaboradas, é bem provável que as “Respostas” não sirvam para nada, a não ser para alimentar o autoengano, a autoestima baixa, a autossuficiência, e outros "autos" que levam qualquer um pra "baixo"... E por isso, insistem proferir “Respostas” de preferencias, sem “Perguntas”. Pois, somente assim é possível evitar uma reflexão sincera sobre a “Resposta”.
E eis ai a MAIOR questão por trás das questões:
Porque temos medo de fazer a pergunta CERTA?
Você sabe o por que?
Você quer saber?
Você entende que é bom saber?
Você possui coragem para admitir?
Você tem equilíbrio para encarar?
Você consegue perguntar?
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Você sabe o por que?
Você quer saber?
Você entende que é bom saber?
Você possui coragem para admitir?
Você tem equilíbrio para encarar?
Você consegue perguntar?
Antogofe
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