domingo, 4 de agosto de 2024

 

A realidade real e completa do ser humano é multidimensional!

Podemos existir em outras dimensões além das de natureza 

Física-Temporal.

Por exemplo:  A Mente; A Alma; O Espírito…

Todas são dimensões que convêm ser conhecidas e exploradas por nós.

Ou será que não?


O ser humano existe em uma realidade multidimensional!

São tantas que nem a física quântica consegue mensurar.

E não consegue porque nem todas são de natureza física.

Para as dimensões de natureza física usamos a linguagem da matemática para explicar.

Todavia, quando as dimensões é de outra natureza, a matemática já não é suficiente.

 

Mas afinal, o que é uma dimensão?

Uma resposta simplista seria:

“Aquilo que permite movimento.”


Por exemplo: 

Nas dimensões espaciais é possível nos movimentar: 

  • De cima para baixo; 
  • De frente para trás; 
  • De um lado para o outro.

No caso da dimensão temporal, considerando o tempo como o conhecemos, podemos afirmar que só existe um movimento: 

Do passado, para o presente, para o futuro.

A diferença é que neste caso, quem se movimenta é o tempo em nós e não de nós no tempo.

De modo que: O tempo vem do futuro aos passar por nós se torna presente, e logo em seguida já é passado.


Entretanto, nem todos os movimentos resumem-se a categoria: tempo-espaço.

Os movimentos da imaginação, que sai do real e podem viajar para mundos imaginários fora da realidade. 

Poderíamos dizer que estes movimentos ocorrem na dimensão da MENTE?


Ou ainda:

Os movimentos que permitem reviver no presente os sentimentos de lembranças do passado.

Seria este um movimento na dimensão da ALMA? 


E ainda mais: 

Aquele "incômodo" interior que nos faz movimentar da dúvida para a certeza de que mesmo após a morte física a vida continua em outras dimensões!?

Seria este um movimento na dimensão ESPIRITUAL?


Ora, se potencialmente poderíamos nos movimentar em todas as direções, de todas as dimensões, por que ainda não conseguimos?

  • Seria porque são INFINITAS dimensões e movimentos?
  • Seria porque precisaríamos de uma ETERNIDADE para tal realização?
  • Seria porque mal começamos a nos movimentar na direção da “imagem e semelhança” de nosso CRIADOR, 

Aquele que É em todas as dimensões, INFINITO, ETERNO, ABSOLUTO? 


Ou será que não?


sábado, 6 de abril de 2024

Curiosamente curioso.

A curiosidade em minha vida faz parte de uma jornada que começou na mais tenra infância, quando eu ainda era uma pequena criança, ingênua, ignorante, e cheia de curiosidades carentes de compreensão.


Nesta época de minha vida, tudo que por mim era compreendido, compreendido era como se fosse a verdade final e “absoluta” sobre tal compreensão. 


Compreender tudo como se tudo fosse “absoluto”, não era arrogância minha, era apenas a forma que eu tinha de assimilar todas as coisas ao meu redor. 


Em minha defesa devo dizer que nesta época eu era uma criança com menos de 6 anos de idade. 


Contudo, isso não ficou assim por muito tempo. Pois, antes mesmo de sair da infância comecei a perceber relativamente que não era bem assim que as coisas deveriam ser entendidas. 


Então, de forma natural e espontânea, minha curiosidade infantil me ensinou a questionar o mundo à minha volta. Virei um “viciado” em fazer perguntas. Ai do adulto que estivesse próximo de mim.


No início as perguntas ainda eram bem “bobinhas” , afinal eu era uma criança ingênua! 


Perguntava algo como:

  • "Porque o Brasil foi descoberto?”

  • “Ele estava coberto com o que?"

  • “Como fizeram para descobrir?”


Dá para imaginar o tamanho do cobertor que em meu entendimento estava cobrindo o Brasil? 


Pois é… era exatamente isso que eu entendia. Só não entendia as múltiplas interpretações linguísticas da palavra “descobrir”. Por isso a curiosidade sobre o descobrimento.


Outra curiosidade que me inquietava, era sobre a televisão, pois na minha infância ainda não existia internet e a televisão era novidade.


Então, perguntava algo como:

  • Como uma pessoa entra dentro de uma TV?”

  • “Como ela faz para ficar tão pequena?

  • “Como fica em mais de uma tv ao mesmo tempo?


Dá para perceber que na minha compreensão infantil sobre televisão as pessoas realmente entravam no aparelho televisor. Só não entendia como elas faziam isso. Por isso as perguntas “bobinhas”.


Vai dizer que você nunca se perguntou algo como isso quando era criança? Eu perguntei! E perguntei muito mais sobre muitos outros assuntos.


No entanto, com o tempo “perdi” a ingenuidade nas minhas perguntas e “ganhei” o discernimento para entender o quanto eu era ignorante.


Como consequência deste “perde-ganha” transcendi da “ingênua” 1a infância para a “ignorante” 2a infância.


E vejam só que curioso. 

Foi exatamente a minha “infantil ignorância” quem me fez ver o quanto existiam coisas, curiosamente curiosas, que deveriam ser por mim compreendidas. 


Afinal, tendo eu uma mente sedenta de conhecimento, cresceu em mim um insaciável “desejo de matar”.  Matar a ignorância é claro.  (Este “assasinato” é permitido! Não é? Ou será que não?)


O fato é que para matar a ignorância passei a questionar as coisas mais do que já questionava.


Então, surgiram perguntas como:

  • Porque ao olhar para o final de uma estrada lá é mais estreito do que o início?” 

  • “Porque  ao chegar no final da estrada se constata que a largura é normal e o início  agora visto do final é que fica estreito?"

Ou como:

  • "Porque quando eu ando aqui na terra a lua lá no Céu anda junto comigo?"

  • Porque quando eu paro de andar a lua para também?


E foi assim que naturalmente minhas curiosidades ganharam ênfase em temas de natureza "científica”.


Todavia, na época eu não sabia qual era a ciência que me deixava curioso.


Apenas continuava curioso e fazendo perguntas como:

  • "O que acontece com as coisas quando ninguém está olhando?” 

  • “Elas continuam existindo? Ou só existem quando tem alguém vendo?"

  • “E quando estou sonhando, as coisas que vejo no sonho existem?”


Hoje eu sei que em meio as minhas infantis dúvidas “científicas”, já existiam “sementes de curiosidades” sobre o tema: “A mecânica quântica das coisas”. 


E não somente isso. Pois, muitas outras “sementes” começaram a brotar, em relação a muitos outros temas.  


Contudo,  para realizar a colheita desta “safra de curiosidade multi-temas”, houve significativas melhorias na abordagem das questões. 


Melhorias principalmente na forma de elaborar as perguntas.

Perguntas que foram recheadas com um certo grau de raciocínio lógico.


Por Exemplo: 


A pergunta sobre o descobrimento do Brasil evolui para:

  • Foi Cabral quem descobriu o Brasil! Certo?

  • Quando o Brasil foi descoberto, já existiam índios morando aqui! Certo?

  • Então, quem realmente descobriu o Brasil? Foi Cabral? Ou foram os índios?

  • Os livros de História mentiram ou omitiram?


Posso dizer que estas melhorias elevaram o status das perguntas de “infantil” para “juvenil”.  


E como um bom adolescente juvenil, além do raciocínio lógico, havia também uma “doce rebeldia provocativa” que se manifestava principalmente em temas polêmicos. Como religião, por exemplo.


Pois, sendo eu de origem cristã católica, tinha dúvidas sinceras sobre aquilo que me ensinavam a respeito de assuntos religiosos. 


E as dúvidas eram naturalmente expressas através de perguntas de uma mente juvenil logicamente rebelde, porém, alimentadas por uma curiosidade sincera.


Então, expressava perguntas tais como:

  • "Maria é a mãe terrena de Jesus, certo?”

  • “Jesus é o Filho divino de Deus, certo?”

  • “Então, seria Maria a esposa de Deus?”

  • “E Deus tem esposa?”

  • “Deus é masculino?”

  • “Onde fica o Espírito Santo da Santíssima Trindade?

  • “O que está incorreto ou incompleto nestes meus questionamentos?"


No entanto, percebi que ao abordar temas como este, na maioria das vezes não conseguia obter respostas satisfatórias.  


Algumas vezes, além de não conseguir resposta alguma, ainda deixava alguns adultos irritados com as questões por mim expressas. 


Hoje entendo que algumas pessoas se sentem “desconfortáveis” ao serem questionadas sobre assuntos de natureza existenciais tais como: crença, religião, espiritualidade.


E porque ficam “desconfortáveis”?


Particularmente desconfio que este “desconforto” se dá principalmente em dois grupos de pessoas pelos motivos expressos abaixo:


  • Em pessoas que nunca deram atenção ao tema em questão: 

O fato de se sentir inferiorizado por não saber nada sobre o tema pode levar a “perceber o vazio existencial que nela existe”.


  • Em pessoas que desenvolvem fortes convicções sobre o tema em questão: 

O fato de desenvolverem também intolerância com quem tenha outra forma de pensar, entender, falar que seja diferente da sua convicção. Esta intolerância via de regra é filha da “dúvida que possui sobre sua própria convicção”.


Em ambos os casos a reação ao serem questionadas por uma mente juvenil logicamente rebelde e inexperiente seria uma impaciente irritação incomoda na alma de quem foi questionado. Ou será que não?  


Enfim, questionador e questionado, certo ou errado, infantil, juvenil ou adulto, polêmicas à parte, voltemos ao processo de amadurecimento de minhas curiosidades.


Se por um lado tinha restrições em obter respostas, por outro,  minha curiosidade e fome de conhecimento continuaram crescendo em quantidade, profundidade e complexidade.


E enquanto minha curiosidade crescia e amadurecia, crescia também a dificuldade em encontrar pessoas interessadas e capacitadas a responder minhas perguntas ou pelo menos tentar junto comigo construir respostas aceitáveis. 


Embora essa dificuldade seja comparada a um balde de água fria para uma mente curiosa como a minha, no meu caso não! Pelo contrário, foi exatamente isso que serviu para reforçar uma capacidade autodidata desenvolvida por mim ao longo dos anos.


E com o passar dos anos, ao adentrar a fase adulta de minha vida mortal, descobrir como efetivamente colher frutos de compreensão proveniente dessa infindável colheita.


No entanto, nem todo fruto colhido é proveitoso. E por isso se faz necessário a existência de um controle de qualidade daquilo que se colhe.


Para tanto, estabeleci três “âncoras” que servem como pontos de referência para me guiar nesta colheita e impedir que eu venha a naufragar no processo.


São elas: 


  1. Não preciso descartar nenhuma curiosidade que venha ter. 

No entanto, é certo que nunca entenderei tudo que possa ser entendido. E não terei respostas para todas as perguntas. E tudo bem! Pois é assim mesmo… Existem coisas que estão para além da compreensão do mais curioso ser.


  1. Para construir uma compreensão, às vezes se faz necessário destruir outras primeiro.

Contudo, para conseguir destruir fortes convicções é necessário ter uma mente aberta a novas percepções mais ampliadas e abrangentes. É a tal “Quebra de Paradigma”.


  1. Uma mente aberta NÃO é uma mente entregue a devaneios ilusórios e fantasiosos.

É extremamente necessário entender a diferença entre uma mente aberta e uma mente entregue a devaneios ilusórios e fantasiosos capazes de abalar a sanidade. Esta âncora evita seguir caminhos sem volta. E às vezes se faz necessário retornar ao entendimento anterior.


Em outras palavras:


  1. Tenha humildade para reconhecer que a curiosidade pode ser maior do que a sua capacidade de compreender.


  1. Tenha humildade para reconhecer que às vezes é preciso abrir mão daquilo que já havia compreendido para que se possa compreender algo mais amplo.


  1. Tenha humildade para reconhecer armadilhas do orgulho que impedem de voltar atrás quando é necessário.


Enfim, humildade é a chave para não morrer de curiosidade assim como o gato


Ou será que não?


quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Polarização polarizante...

PARTE I - Equilíbrio é preciso.

Polarização é algo fácil de observar nas mais diversas áreas da existência humana, seja ela: 
  • Polarização Política
  • Polarização Religiosa
  • Polarização Científica
  • Polarização Filosófica
  • Polarização Cultural;
Embora seja fácil de observar, é difícil falar/escrever/refletir de forma equilibrada sobre um tema que por natureza divide opiniões e levam muitas pessoas a expressarem suas “inclinações” ao extremo. 

Todavia, é exatamente por isso que devemos insistir na busca pelo equilíbrio dos temas polarizantes. 

Pois, somente o equilíbrio pode evitar o estrago que o império dos extremistas causa em um cenário de polarização.

Ou será que não?


PARTE II - O LOOP diabólico da polarização

Mas afinal, o que é polarização? 

De forma simplista e sintética, eu responderia que:

“A polarização é um processo que leva as pessoas aos extremos.”

Este processo se desenvolve como descrito abaixo:
  1. Pessoas que pensam diferente, DIVIDEM-se em grupos que têm a mesma opinião.
  2. Opiniões divididas, subtraem o potencial humano de viver em harmonia. 
  3. A diminuição da harmonia, adiciona situações de conflito.
  4. Por causa dos conflitos não harmonizados, multiplicam-se as justificativas das paixões latentes de cada indivíduo.
  5. Paixões exacerbadas DIVIDEM ainda mais os grupos e intensificam o processo.
Pronto! 
Está formado o LOOP diabólico da polarização.

É assim que é.

Ou será que não?


PARTE III - Mentes Fechadas.

O LOOP diabólico mencionado anteriormente, deixa as pessoas “cegas” de entendimento.
Alguém cego de entendimento, é alguém que “enxerga” o mundo de uma  forma:  Menor; Segmentada; Incompleta... 

De modo que:
  • O que era para ser relativo, é percebido como se fosse absoluto;
  • O que é uma parte de algo maior é entendido como todo total de tudo;
  • O que deveria ser complementar é compreendido como oposto a ser combatido;
  • O que ainda está incompleto é considerado como final e acabado;
Quem "enxerga" o mundo desta forma é alguém de mente fechada

Pessoas de mentes fechadas são pessoas que não desenvolveram coisas como: 
  • A Humildade (Indispensável para perceber que existe algo mais);
  • A Razão (Indispensável para perceber as próprias incoerências);
  • O Bom senso (Indispensável para perceber coisas básicas);
  • A Capacidade de dar e receber perdão (Indispensável para pavimentar o caminho de volta ao equilíbrio);
A falta de coisas como estas, comprometem o discernimento humano.

Ou será que não?


PARTE IV - O Manipulador MOR

Com o discernimento comprometido as pessoas ficam suscetíveis de serem manipuladas

Pessoas manipuladas também podem ser manipuladoras.

Manipulados que se tornam manipuladores, retroalimentam a polarização e a levam a um outro nível, mais extremo ainda.

Todavia, o “Manipulador MOR”, aquele que propositalmente fomenta a polarização, geralmente se mantém oculto. 

Este, aplica a velha tática milenar de guerra: “Dividir para conquistar”, no intuito de manipular a todos, e alcançar seus objetivos egoístas.

Portanto, quem realmente entende como tudo isso funciona, não se polariza, pois reconhece onde está seu verdadeiro adversário.

Ou Será que não?

PARTE V - Tem mais!

SIM!
Tem muito mais a ser dito.

Todavia, não acho que seria possível finalizar tudo sobre um tema em um texto tão diminuto como este.

Muitas outras questões naturalmente surgiriam, tais Como:
  • Existe “Auto Polarização”, algo como uma divisão interna em um mesmo indivíduo?
  • A Polarização pode ocorrer sem que haja um manipulador por trás de tudo?
  • É possível que alguma polarização produza cenários positivos?
  • ...
Para explorar questões como estas seria necessário escrever um livro.

Ou será que não?

 

quinta-feira, 28 de julho de 2022

Verdadeira VERDADE

É verdade!
Busco entender mais sobre a VERDADE.
E gosto da citação que diz:

"Conheça a VERDADE e ela vai lhe libertar"

Apesar desta citação eventualmente poder ser indevidamente utilizada por alguns,  não tira dela a VERDADE verdadeira que nela está exposta. Contudo, sugere que sejamos cautelosos ao procurar entendê-la.

Então, começando pelo fim eu perguntaria:

Libertar de que?

Seria da mentira?
Seria da ignorância?
Seria da ingenuidade?
Seria da ilusão?
Do que seria essa tal libertação para você?

Do fim indo direto para o início, tenho mais perguntas a fazer:

Como se conhece a VERDADE?

Esbarra-se nela acidentalmente?
Espera-se que alguém lhe apresente?
Estuda-se a respeito em livros?
Observa-se e julga o que é ou não verdade?
Como você conhece sua Verdade?

E por fim e não menos importante:

O que é a VERDADE?


É algo que devemos perguntar o que é?
É alguém que devemos perguntar quem é?
É algo que é Absoluto por natureza?
É algo que é relativo a quem busca entendê-la?
Como saber se a Verdade é verdadeira?

Afinal,
Porque tantas perguntas e nenhuma resposta?

Talvez porque seja mais relevante do que lhe dá respostas pronta, oferecer perguntas que façam refletir!?

Talvez porque a Verdade que conheço diz respeito a coisas que são libertas em mim e não em você!?

Será por isso?
Ou será que não?


segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Espelho, espelho MEU!


 O espelho mostra aquilo que nosso “olhar” enxerga.


No entanto, nem sempre o que enxergamos é de fato aquilo que verdadeiramente está sendo refletido.


Às vezes vemos muito mais do que se mostra.


Outras vezes vemos bem menos do que está visível.


E Porquê é assim?


Porque aquilo que se vê além ou aquém do que convém, geralmente envolve comparação com outro alguém.


Ou será que não?


Se isso é verdade para você, então pergunte o porquê?


Porque quero me comparar?

Porque preciso me comparar?

Porque devo me comparar?


Se a resposta for profundamente sincera, talvez descubra como “olhar” para si mesmo do modo incomparavelmente único que você É. 


Pense Nisso!

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Aprendizado...

Na dinâmica de aprender e ensinar existe diversos tipos de pessoas: 

Existem pessoas que querem aprender.
Mas, não sabem ou não conseguem ensinar.

Existem pessoas que querem ensinar.
Mas, não sabem ou não conseguem aprender.

Existem pessoas que tentam ensinar sem terem aprendido.
Mas, não conseguem aprender por não ter a quem ensinar.

Existem pessoas que conseguem aprender sem serem ensinadas.
Mas, não ensinam por não ter quem queira aprender.

Existem pessoas que sempre aprendem quando ensinam a alguém.
Mas, não aprendem quando estudam sem ninguém.

Existem pessoas que nunca ensinam o que aprenderam a ninguém.
Mas, sempre aprendem quando estudam com alguém.

Aprender e ensinar são como dois lados de uma mesma moeda: 

O lado "cara" precisa do lado "coroa".
O lado "coroa" precisa do lado "cara".
Se não for assim, a moeda não existe.

Da mesma forma para existir aprendizado:
O discípulo precisa do mestre para aprender!
O mestre precisa do discípulo para ensinar!

Quando esta simbiose acontece com humildade mútua, então:

O mestre ao ensinar, se torna discípulo de seu discípulo e com ele aprimora sua maestria.

O discípulo, enquanto aprende
, embora não perceba, se torna mestre do seu mestre e com ele constrói o aprendizado.

E este processo contínuo de retroalimentação permite a existência do melhor ambiente para que o aprendizado possa se desenvolver.

Ou será que não?


segunda-feira, 4 de outubro de 2021

O mundo é o que é...


O "Mundo" é o que é!

Mas para nós que nele vivemos, o "mundo" existe entre extremos.

De um lado, o "mundo" é um palco, onde nossas experiências ganham "vida".

Do outro, o "mundo" é uma arena, onde na luta diária da sobrevivência a "morte" está à espreita.

O "Mundo" é o que é! 

Nem um extremo, nem outro, mas tudo que nele se manifesta.

E tudo que se manifesta para nós, está sujeito aos nossos pensamentos.

Sim!

São nossos pensamentos, sejam eles conscientes ou inconscientes, e não as nossas ações, que nos faz perceber o mundo como ele é para nós.

As nossas ações são como "Braço, pernas...", servem para nos fazer movimentar

Os nossos pensamentos são como "olhos" que nos permitem enxergar.

Se "enxergar" o mundo tem a ver com a forma como pensamos, então,  podemos afirmar que:

Cada um, conforme a forma que pensa, passa enxergar o "mundo" de uma forma diferente de quem diferente pensa.

Por exemplo:

Existem os pensamentos otimistas e os pensamentos pessimistas.

Os pensamentos otimistas nos fazem ver o "mundo" de uma forma esperançosa, boa e bela. como se fosse um verdadeiro paraíso.

Os pensamentos pessimistas
nos fazem ver o "mundo" de uma forma triste, sombria. Como se fosse uma constante ameaça.

Então, alguém poderia dizer: 

Pensar com otimismo é bom! Não é?

Pensar com pessimismo é ruim! Não é?

Mas, será? 

Não penso que seja tão simples assim...

Penso que os pensamentos ou a forma de pensar por si só, não é bom! nem é ruim!

Vejamos o caso dos "otimista x pessimista":

Se os pensamentos "otimistas" são frutos de uma mente sonhadora alimentada por ilusões fantasiosas:

Isso não é bom!
Isso é ruim!

Ou não é?

Se os pensamentos "pessimistas" são frutos de reflexões que nos leva a agir com cautela e sem precipitação:

Isso não é ruim!
Isso é bom!

Ou não é?

Seria então os significados ou as associações que atribuímos aos nossos pensamentos que determinam se eles podem ser chamados de "ruim" ou de "bom".

Eu penso que sim!

E penso também que: 

Os pensamentos aos quais nos apegamos, são como sementes que florescem em nossa mente.

E aquilo que floresce em nossa mente, cria o mundo como o entendemos.

Sim! 

Nossa mente tem o poder de criar "mundos".

Os "mundos" que nossa mente cria, podem ser "mundos" reais ou não.
Contudo, para nós que criamos, real sempre será!

Assim como para as outras criaturas, os "mundos"  por elas criadas também são reais. E embora cada um desenvolva sua própria concepção de mundo...

O "Mundo" é o que é!

Não está sujeito às inúmeras formas como ele é visto.

Esta confusão de percepções tem a ver com quem vê e não com aquilo que é visto. 

A confusão é tanta que não seria exagero afirmar que: "Cada ser criativo, cria seu próprio universo!".

Neste multiverso de criações criadas por criaturas criadoras, temos como desafio, a necessidade de aprender a coexistir em harmonia.

E para que haja harmonia se faz necessário haver pelo menos algum ponto de unidade em meio a diversidade.

Mas como encontrar unidade em meio a diversidade?
Não seria isso um paradoxo?
Sim! é um Paradoxo!

E sendo um paradoxo, isso implica dizer que teremos múltiplas perguntas difíceis de responder.

Pois, as respostas alcançadas são todas: relativas, parciais e vagas… De modo que satisfaz em parte apenas uma parte do todo que é este mega multiverso criados pelos nossos pensamentos.

No entanto, eu particularmente desconfio que a unidade deva ser encontrada na primeira fonte criativa de toda a criação. O Criador Mor, DEUS!

Afinal, assim como os mundos criados são o que são!

O Criador É!

Ou será que não?


quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Mundos...


São muitos os "mundos" que fazem parte deste deste mundo em que vivemos.

No entanto, podemos coloca-los em apenas duas categorias:

Os "mundos" da REALIDADE!
Os "mundos" da Imaginação!

No mundo REAL, existem "Realidades" distintas...

E em cada "Realidade", existem os que nela querem ficar e os que dela querem sair.

Os mundos "Imaginários", por sua vez, são tanto que tendem ao infinitos e além...

Estes, existem em mentes criativas que podem imaginar um mundo REAL e IDEAL.

No entanto, quando um mundo imaginário e criado por uma mente doente, não convém que se torne Real.

Pois se assim for, a realidade de muitos será adoecida.
 
Ou será que não?